segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aquilo que é sagrado

"E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura?” (Gênesis, 25:32).
Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Esaú e Jacó. Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos, porém Esaú nasceu primeiro, tendo Jacó agarrada a mão em seu calcanhar. Por ter nascido primeiro, Esaú era dono da primogenitura. O primogênito era consagrado ao Senhor e possuía alguns privilégios como, por exemplo, de suceder o pai como chefe de família. Esaú, porém, não considerou a sagrada benção, que havia recebido em seu nascimento e a vendeu ao seu irmão por um prato de guisado.
Freqüentemente temos um olhar de juiz para o feito de Esaú e perguntamos: Como pôde vender aquilo que era sagrado aos olhos de Deus, por um prato de comida? Nem sempre examinamos as nossas próprias vidas, para ver como em todos os dias trocamos algo sagrado diante do nosso Deus, por alguma coisa que satisfaça o nosso interesse momentâneo.
Às vezes não damos a devida atenção à nossa família – que é sagrada aos olhos do Senhor -, porque sentimos necessidade de fazer algo que atenda os interesses do momento. O trabalho em que somos exercitados por Deus, é sempre realizado tendo em vista atender os interesses pessoais e passageiros, e não os interesses coletivos e eternos. A vida terrena, uma santa oportunidade de arrependimento, conversão e ressurreição; tem sua finalidade vendida pelos interesses e paixões da carne.
A convivência fraterna com irmãos em Cristo, muitas vezes é trocada por festas mundanas, por novelas, jogos de futebol, negócios e outras tantas coisas que satisfazem a carne por alguns instantes. A leitura das Sagradas Escrituras, muitas vezes é substituída por jornais, por revistas que falam ao homem carnal e não à alma que anseia pelo verdadeiro pão da vida. O servir a Cristo nesta grande Casa de Deus é deixado de lado, para servir ao mundo e ao seu príncipe, que é homicida desde o princípio.
Inúmeras são as circunstâncias, em que trocamos as coisas de Deus pelas coisas do mundo e que poderiam ser relatadas. Importa, porém, que cada um de nós examine a si mesmo sob a Luz de Cristo e da sua Palavra, para que seja evidenciada toda a nossa corrupção e iniqüidade. Importa, ainda, que possamos encontrar em Cristo, ocasião de arrependimento e salvação. Que o Senhor nos abençoe com o seu perdão. AMÉM!

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